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Em 2025, uma máquina que fala e pensa, resultante da fusão da robótica e inteligência artificial, poderá preparar sua ceia.
Os robôs já são uma realidade em nosso cotidiano, não um sonho distante. Com base nos dados da International Federation of Robotics, foram registrados 4,3 milhões de robôs em fábricas ao redor do mundo, realizando tarefas com eficiência e precisão, graças às atividades automatizadas para as quais foram programados. Mais de metade está instalada na China, onde a indústria tem investido pesado em tecnologia de ponta. Esses robôs são capazes de realizar tarefas de maneira incessante, superando a produtividade humana de longe.
A robótica e a automação são áreas em constante evolução, impulsionadas pela inteligência artificial (IA). Com a IA, os robôs podem ser programados para realizar tarefas cada vez mais complexas, desde tarefas de montagem até a realização de procedimentos cirúrgicos. Além disso, a IA também permite que os robôs sejam capazes de aprender e se adaptar a novas situações, tornando-os ainda mais eficientes e produtivos. Com a IA, os robôs estão revolucionando a indústria e transformando o futuro do trabalho.
Os robôs mudam a forma de trabalhar
Ao longo dos anos, os robôs se tornaram ferramentas essenciais em nossas vidas. Eles são capazes de realizar tarefas complexas com precisão e eficiência. No entanto, em 2025, os robôs começarão a pensar de forma autônoma, graças à fusão da robótica com a inteligência artificial. Isso permitirá que eles processem linguagem natural, demonstrem pensamento criativo e tomem decisões soberanas.
Os robôs humanoides, como os da SoftBank Robotics, estão bordeando a linha divisória entre instrumento e colega de trabalho. O Optimus, da Tesla, foi desenvolvido para ajudar nas tarefas diárias, como limpar, cozinhar e cuidar de idosos e crianças. Com um custo de US$ 20 mil a US$ 30 mil, esses robôs estão se tornando cada vez mais acessíveis.
A China se prepara para liderar a robótica
A China está investindo pesadamente na robótica e se prepara para se tornar líder mundial nesse campo. Empresas como AgiBot, UBTech, Unitree Robotics e Xiaomi estão apresentando suas versões de robôs humanoides. O CyberOne, da Xiaomi, é um exemplo disso, com 177 cm de altura e capacidade de reconhecer 85 sons e 45 emoções.
O impacto da robotização no emprego
A robotização está mudando a forma de trabalhar e gerando preocupações sobre o impacto no emprego. No entanto, estudos mostram que os seres humanos estão se adaptando a novos processos e funções. A chave é investir em educação e treinamento para que as pessoas possam se adaptar às mudanças.
A necessidade de políticas públicas
É fundamental que os governos implementem políticas públicas para mitigar os impactos negativos da automação. A economia planetária continuará a gerar riqueza, mas não dependerá mais do trabalho braçal ou cerebral dos seres humanos. É preciso garantir que todos sejam beneficiados pela revolução da robótica.
Fonte: @ Folha UOL