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Analisador de Licitações da Controladoria-Geral da União evita gastos excessivos em licitações, contratos e editais do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Compras.gov.br.
Com o auxílio da ferramenta robótica Alice, a Controladoria-Geral da União (CGU) constatou que os órgãos federais obtiveram uma economia de R$ 257,3 milhões em processos licitatórios.
Essa economia foi possível graças à análise de licitações, contratos e editais realizada pela tecnologia, permitindo que os órgãos federais identificassem oportunidades de redução de custos e melhoria na gestão de recursos. A CGU destaca a importância da utilização de ferramentas inovadoras para aprimorar a eficiência e transparência nos processos governamentais. Essa é uma demonstração do compromisso da CGU em modernizar a gestão pública. Com a ajuda de tecnologias como a robô Alice, é possível alcançar resultados mais eficazes e transparentes.
O CGU e a Inovação na Fiscalização de Compras Públicas
No âmbito da Controladoria-Geral da União (CGU), uma ferramenta inovadora tem sido empregada para aprimorar a fiscalização e a transparência nas compras públicas. Essa ferramenta, conhecida como Analisador de Licitações, utiliza inteligência artificial para ler e analisar documentos de contratações e editais de licitação no sistema eletrônico Compras.gov.br, bem como nas estruturas próprias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
A análise abrange todas as fases da licitação, desde a escolha do fornecedor até a gestão do contrato. Em 2024, essa tecnologia analisou 118.069 processos de compras, sendo 19.904 de órgãos federais fiscalizados pela CGU e 98.165 processos de unidades não fiscalizadas. Essa abrangência permitiu a identificação de potenciais irregularidades, resultando em 206 auditorias preventivas, que totalizaram R$ 25,57 bilhões em compras.
Uma das principais vantagens dessa ferramenta é a capacidade de detectar alertas de risco. Quando o sistema identifica uma pesquisa de preços incorreta, com valores excessivamente altos, é acionado um alerta. Um exemplo prático foi a avaliação do edital do Instituto Brasileiro de Museus, que previa a aquisição de garrafas de água mineral de meio litro por um valor de referência de R$ 147,65. Esse tipo de detecção tem contribuído significativamente para a economia pública.
Outro exemplo notável foi a redução de cerca de R$ 100 milhões no valor de referência em um edital para contratação de serviços de engenharia para obra na BR-158. Esses resultados demonstram a eficácia da ferramenta em promover a eficiência e a transparência nas compras públicas.
Em 2024, um total de 126 entes foram cadastrados para recebimento de alertas do robô, incluindo 32 órgãos federais, 33 na esfera estadual e distrital, e 61 unidades municipais. Essa expansão do uso da ferramenta reflete o compromisso da CGU em disseminar boas práticas e tecnologias inovadoras na gestão pública.
A adoção dessa ferramenta é um exemplo concreto de como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a governança e a fiscalização nas compras públicas. Ao mesmo tempo, demonstra o papel proativo da CGU na promoção da transparência e da eficiência no uso dos recursos públicos.
A Importância da Tecnologia na Fiscalização Pública
A utilização de tecnologias inovadoras, como o Analisador de Licitações, é fundamental para aprimorar a fiscalização e a transparência nas compras públicas. Essas ferramentas permitem uma análise mais eficiente e eficaz dos processos de licitação, auxiliando na detecção de irregularidades e na promoção da economia pública.
Além disso, a adoção dessas tecnologias reflete o compromisso dos órgãos públicos em promover a transparência e a accountability. Ao tornar os processos de compras mais transparentes e acessíveis, essas ferramentas contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Nesse sentido, a CGU tem desempenhado um papel fundamental na promoção da transparência e da eficiência nas compras públicas. Ao desenvolver e implementar ferramentas inovadoras, como o Analisador de Licitações, a CGU está contribuindo para a construção de uma gestão pública mais eficiente e transparente.
A utilização de tecnologias inovadoras na fiscalização pública é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a governança e a transparência. Ao mesmo tempo, demonstra o papel proativo da CGU na promoção da transparência e da eficiência no uso dos recursos públicos.
Esse é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a governança e a transparência na gestão pública. Ao mesmo tempo, demonstra o compromisso da CGU em promover a transparência e a eficiência no uso dos recursos públicos.
Fonte: @ Folha UOL