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Estudos em Saúde, Meteorologia e Biotecnologia são impulsionados por Processos Criativos através do método científico, modelos computacionais e inteligência artificial.
No campo da inteligência artificial, a precisão é fundamental para evitar erros graves. A inteligência artificial, por exemplo, é capaz de criar informações que parecem factuais, mas, na verdade, são falsas, um fenômeno conhecido como “alucinações”. Esses erros plausíveis já causaram confusão em várias situações, desde sessões de chatbots até processos judiciais e registros médicos.
A ciência por trás da inteligência artificial é complexa e envolve a capacidade de processar grandes quantidades de dados para gerar respostas precisas. No entanto, a falta de precisão pode ter consequências graves, especialmente em áreas como a saúde e a justiça. A inovação na inteligência artificial é crucial para melhorar a precisão e evitar erros. A tecnologia de ponta é essencial para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial confiáveis. Além disso, a colaboração entre especialistas em ciência, tecnologia e inovação é fundamental para garantir que a inteligência artificial seja usada de forma responsável e ética.
A Inteligência Artificial Revoluciona a Ciência
A inteligência artificial (IA) tem sido uma ferramenta poderosa na ciência, permitindo que os cientistas desenvolvam novas ideias e as testem de maneira mais rápida e eficiente. No entanto, a IA também tem sido capaz de gerar ‘alucinações’ – resultados que são improváveis ou impossíveis de ocorrer na realidade. Essas alucinações podem ser úteis para os cientistas, pois podem ajudá-los a explorar possibilidades que nunca teriam considerado antes.
Amy McGovern, cientista da computação, afirma que ‘o público pensa que a IA é tudo ruim, mas na verdade, está dando aos cientistas novas ideias. Está oferecendo a eles a chance de explorar possibilidades que talvez nunca tivessem considerado’. A IA está revitalizando o lado criativo da ciência, permitindo que os cientistas desenvolvam novas ideias e as testem de maneira mais rápida e eficiente.
O método científico é um processo sistemático de investigação, mas a IA está acelerando esse processo. O que antes levava anos agora pode ser feito em dias, horas ou minutos. Em alguns casos, esses ciclos acelerados de investigação estão ajudando a abrir novas fronteiras. James J. Collins, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), afirma que ‘estamos explorando. Estamos pedindo aos modelos que criem moléculas completamente novas’.
As alucinações da IA surgem quando cientistas ensinam modelos computacionais generativos sobre determinado assunto e deixam as máquinas reorganizarem essas informações. Os resultados podem variar entre erros sutis e ideias surreais – e, às vezes, levam a grandes descobertas. David Baker, da Universidade de Washington, recebeu o Prêmio Nobel de Química por sua pesquisa pioneira sobre proteínas, moléculas fundamentais para a vida. O comitê do Nobel destacou sua capacidade de criar rapidamente proteínas completamente novas, inexistentes na natureza, chamando o feito de ‘quase impossível’.
Baker afirma que os surtos de imaginação da IA foram essenciais para ‘fazer proteínas do zero’. A nova tecnologia, diz ele, ajudou seu laboratório a obter cerca de cem patentes, muitas voltadas para o cuidado médico. Uma delas é para um novo tratamento contra o câncer; outra, para combater infecções virais globalmente. Baker também fundou ou ajudou a criar mais de 20 empresas de biotecnologia.
A inteligência artificial está revolucionando a ciência, permitindo que os cientistas desenvolvam novas ideias e as testem de maneira mais rápida e eficiente. As alucinações da IA podem ser úteis para os cientistas, pois podem ajudá-los a explorar possibilidades que nunca teriam considerado antes. A IA está acelerando o processo de investigação, permitindo que os cientistas desenvolvam novas ideias e as testem de maneira mais rápida e eficiente.
Fonte: @ Folha UOL