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O repórter Rodrigo Hidalgo detalha sua série de reportagens sobre o combate ao tráfico e contrabando na Tríplice Fronteira. Ele destaca a atuação da Receita Federal, motociatas e os desafios como falta de efetivo e problemas estruturais.
Então, agora que temos o repórter Rodrigo Hidalgo aqui de São Paulo, ele está em uma caminhada exclusiva, acompanhando de perto como é feito o policiamento na fronteira. Ele também tem notado buracos na fronteira, ali em Foz do Iguaçu, que sabemos ser uma entrada pelo Brasil por onde muita coisa ilegal chega.
Nessa caminhada, Rodrigo encontrou muitas dessas ilegalidades. Ele vai nos contar um pouco sobre elas. Além disso, ele destaca que as fronteiras são fundamentais para o combate ao crime organizado e que o policiamento eficaz é essencial para evitar a entrada de mercadorias ilegais. A segurança nas fronteiras é um desafio constante e é importante que haja uma atuação conjunta entre as autoridades para combater essas práticas ilegais. Bem-vindo, Rodrigo. Boa tarde, todos.
A fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru
Na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru, a falta de efetivo da Receita Federal nas aduanas é um problema grave. Atualmente, há apenas 7700 auditores fiscais, número que já foi de 12.000 em 2012. A falta de contratação de servidores públicos nos últimos 12 anos é um dos principais motivos para essa deficiência.
A Receita Federal anuncia a contratação de mais 1200 postos, parte dos quais será destinada para as áreas de fronteira. No entanto, a falta de efetivo não é o único problema. Os criminosos utilizam táticas como motociatas para enganar a fiscalização, especialmente em horário de pico.
A Receita Federal reconhece que apenas 10 a 15% das motocicletas são fiscalizadas. Além disso, a presença do tráfico de cocaína na fronteira de Porã com Pedro Juan Caballero é um fato grave. Os criminosos utilizam a logística do contrabando para colocar droga em várias formas, incluindo pelo Rio Paraná e Lago Iguaçu, e também por meio de rapel.
A Polícia Federal e a Receita Federal enfrentam dificuldades para combater o crime organizado devido à falta de efetivo e problemas estruturais. A série de reportagens da Band mostra imagens impressionantes de fuga de criminosos e a ousadia com que eles atropelam seguranças.
O grande desafio é a variedade de crimes que acontece na fronteira, incluindo tráfico de drogas, contrabando e descaminho. A reportagem mostra como isso afeta a vida das pessoas, a economia do país, a concorrência desleal e a geração de empregos.
A comparação com a Argentina é interessante, pois na fronteira triple, todos os veículos são fiscalizados, o que ajuda a controlar a entrada de produtos ilegais. A expectativa é que a nova ponte da amizade, que deve ser inaugurada em novembro do ano que vem, melhore a situação.
No entanto, a falta de investimento em efetivo e infraestrutura é um problema grave. A série de reportagens da Band mostra como a falta de câmeras de segurança e inteligência artificial afeta a fiscalização. Além disso, a falta de contratação de servidores públicos nos últimos 12 anos é um problema que precisa ser resolvido.
A investigação jornalística é fundamental para mostrar como os produtos ilegais chegam ao centro de São Paulo e como a fiscalização precária permite que isso aconteça. A série de reportagens da Band é uma oportunidade para mostrar como a falta de investimento em fronteiras afeta a vida das pessoas e a economia do país.
Fonte: ©️ Band Jornalismo