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A aparência é um tema que precisa ser discutido, pois muitas pessoas sentem pressão para mudar sua aparência para se encaixar em padrões de beleza. A cantora Marina Sena, por exemplo, teve que lidar com comentários sobre suas gengivas escuras, e ela precisou falar publicamente sobre sua decisão de não fazer uma cirurgia para mudá-las. Em um vídeo, ela compartilhou seus pensamentos sobre a importância de aceitar sua aparência natural, dizendo: “Vou tirar de mim uma característica que remete à minha ancestralidade, que só me enriquece, só traz mais riqueza de detalhes para toda a informação que ia ser eu.”
No entanto, é importante lembrar que a aparência não é tudo, e que a beleza e a estética vão além da aparência física. A Marina Sena também compartilhou que já havia pensado em fazer uma cirurgia para mudar o nariz, mas que acabou cancelando a cirurgia quando percebeu que sua identidade era mais importante do que sua aparência. “Eu me senti muito mais bonita quando entendi que minha identidade era a coisa mais importante que eu tinha”, disse ela. É importante lembrar que a aparência é apenas uma parte de quem somos, e que a verdadeira beleza vem de dentro.
Reflexões sobre a aparência e a estética
A Marina trouxe uma reflexão interessante sobre a aparência e a estética, e como as pessoas comentam sobre a aparência dos outros. Ela participou do Lady Night com a Tata Vern, e nos cortes do programa que foram para a internet, as pessoas começaram a comentar sobre a gengiva dela ser mais escura, dizendo que ela precisava fazer algum procedimento para clareá-la. Isso me fez pensar sobre como as pessoas comentam sobre a aparência dos outros, como se a outra pessoa não soubesse, e trazem isso como um problema.
A Marina também trouxe uma reflexão sobre o nariz, que ela pensou em fazer, mas não fez, e depois entendeu que isso faz parte da característica dela, e que ela é bonita desse jeito. Isso me fez pensar sobre como a gente tem que parar de comentar sobre a aparência dos outros, e respeitar a identidade e a ancestralidade de cada um.
A aparência e a ancestralidade
A Marina também falou sobre como os traços dela, da aparência dela, arremetem a ancestralidade dela, a avó, a bisavó, enfim, a história dela, de quem ela é, a identidade dela. Isso me fez pensar sobre como a gente perde identidade quando tenta mudar a aparência para se enquadrar em um padrão de beleza, e como isso é um apagamento de uma ancestralidade que tá aí, que tá posta, que a gente sabe que faz parte da construção do povo brasileiro.
A Marina também falou sobre como a gingiva escura é uma característica de quem tem uma descendência africana, uma descendência Negra, e como isso é uma característica que deve ser respeitada e valorizada, e não apagada. Isso me fez pensar sobre como a gente precisa falar mais sobre isso, e como as pessoas precisam entender de onde vem, e respeitar suas ancestralidades.
Fonte: ©️ Band Bahia Oficial