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Ricardo Lewandowski sobre o atentado contra Lula, Alckmin e Moraes: crime de altíssimo grau de perigo que não pode ser tolerado, principalmente dentro das próprias instituições.
Agora, vamos direto para Brasília, onde o ministro da Segurança Pública, Ricardo Levandovski, está se preparando para falar com os jornalistas após uma reunião. A expectativa é que ele seja questionado sobre a operação realizada pela Polícia Federal na manhã de hoje, que investiga o atentado contra o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Essa operação é resultado de uma longa investigação e reforça o compromisso do governo em combater a violência e proteger os cidadãos. O ministro Ricardo Levandovski certamente terá mais detalhes sobre a ação policial e como ela se desenrolou. Além disso, é provável que ele aborde a importância de uma investigação criminal rigorosa para que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei. Vamos acompanhar ao vivo as declarações do ministro para entender melhor como essa operação policial se desenvolveu e quais são as próximas etapas dessa investigação.
Operação Contra Atentado ao Estado Democrático de Direito
A operação, denominada Copa 2022, também conhecida como operação punhal, é verde amarelo, e outras, é outros atentados contra o estado democrático de direito. A Polícia Federal trabalhou com muito cuidado, realizando uma investigação rigorosa e técnica, que foi capitaneada por um juiz e supervisionada pelo Ministério Público Federal.
A investigação resultou na prisão preventiva de quatro militares da ativa e da reserva e um agente da Polícia Federal, com base na preservação da ordem pública. Além disso, a representação solicitou várias outras medidas cautelares, como busca e apreensão, quebra de sigilos telefônicos e telemáticos e também acesso a antenas de geolocalização.
A representação foi acolhida pelo Ministro Alexandre de Moraes, que ouviu o Ministério Público Federal antes de autorizar as medidas. As medidas incluíram a apreensão de passaportes, proibição de comunicação entre os suspeitos e outras medidas para garantir a segurança dos alvos desse grupo.
Investigação e Medidas Cautelares
A Polícia Federal está decepcionada que um dos seus participou dessa tentativa de golpe de Abolição violenta do Estado democrático de direito e de organização criminosa. As três imputações se faz contra essas pessoas, por enquanto suspeitas, que serão julgadas pelo Supremo Tribunal Federal.
A ação foi absolutamente inadmissível, porque atenta não só sobre o estado constitucional, o estado de direito que nos ampara todos os cidadãos brasileiros, mas com essa ordem que nós estabelecemos há 36 anos e permite a convivência pacífica de todos os brasileiros.
A Polícia Federal dá apoio à segurança do Ministro Alexandre de Moraes, que é institucional do Supremo Tribunal Federal, como faz com relação a outras atividades. Os fatos revelados pelo inquérito policial são extremamente preocupantes, porque demonstram que estes, indiciados, estes suspeitos, estes acusados pela Polícia Federal, durante muitas semanas, seguiram de perto o Ministro Alexandre Morais e outras autoridades.
Consequências Jurídicas e Segurança
O governo vai modificar a estrutura de segurança das autoridades, afinal de contas, esse crime é um atentado grave contra o Estado democrático de direito. É possível que este agente da Polícia Federal tenha sido convocado para trabalhar na segurança do presidente eleito, dada o seu conhecimento do cotidiano do Palácio do Planalto.
A partir desses episódios, muitas outras hipóteses poderão ser cogitadas, no sentido inclusive de aumentar a segurança dos que foram ameaçados e gravemente ameaçados. A participação de ex-integrantes do governo, integrantes do governo Jairo Bolsonaro, à época, ministros, que teriam participado de conversa sobre o planejamento do golpe, é muito grave.
Investigação e Resposta Adequada
A dimensão desta ação criminosa está sendo objeto de investigação, em breve, o povo brasileiro terá uma resposta adequada para isso, para garantir a segurança. Não seria o caso de prender provisoriamente alguma dessas autoridades, se a polícia concluir que houve envolvimento e se essas pessoas envolvidas apresentarem algum risco para a ordem pública.
O presidente Lula foi informado sobre a operação e estava absolutamente surpreso com a dimensão deste golpe. Ele não podia imaginar que ele poderia ser vítima fatal da ação desses agentes criminosos. Os indícios, agora fortes, colhidos pela justiça, pela Polícia Federal, indicam que houve sim um envolvimento, pelo menos neste momento, destes personagens.
Fonte: ©️ Band Jornalismo