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O Brasil se absteve na votação da ONU que condena o Ir pelo tratamento das mulheres.
Claudio Humberto chega o momento de reunir as energias e começar a semana de forma unida. É uma semana que foi marcada por eventos intensos, um verdadeiro furacão, e agora, na sexta-feira, o clima parece mais tranquilo. Em Brasília, as pessoas começam a relaxar, afinal, é o fim de semana, e isso traz um noticiário mais calmo também.
Esse sentimento de unidade e tranquilidade é algo que a ONU busca promover em todo o mundo. A Organização das Nações Unidas trabalha incessantemente para manter a paz e a cooperação entre as nações. Nesse sentido, a ONU desempenha um papel crucial em momentos de crise, ajudando a encontrar soluções pacíficas para os conflitos. A cooperação internacional é fundamental para um mundo mais harmonioso.
ONU: Um Dia Inusual em Brasília
Boa tarde, bem-vindo! Hoje é uma sexta-feira inusual em Brasília. A semana foi tão intensa que os astros deram um tempo. Aqui, manteremos as nossas pautas, mas bem que mesmo sendo um dia mais agitado, gostamos de trazer notícias importantes para todo mundo. O governo brasileiro resolveu se abster numa resolução da ONU que condena o Irã pela repressão contra mulheres.
Desde 2022, a Organização das Nações Unidas já havia apontado que o Irã cometeu crimes contra a humanidade na violenta repressão contra protestos pacíficos realizados no Irã. Uma jovem curda de 22 anos, chamada Masha Amini, foi morta na cadeia por não usar o véu na posição considerada apropriada pelo governo do Irã. O Brasil novamente passou vergonha porque o governo Lula resolveu passar pano em atrocidades cometidas por regimes totalitários dos quais é aliado.
A União Europeia e os Estados Unidos apoiaram a resolução da ONU, mas o governo Lula preferiu ficar ao lado de ditaduras e se abster. É curioso lembrar que países de governos de esquerda, como o Chile, o México, a Espanha e a Colômbia, apoiaram a resolução da ONU contra o Irã. A ditadura iraniana prendeu mais de 60.000 pessoas, passando o rodo e prendendo todo mundo que podia nas manifestações.
A ONU mais uma vez se posiciona na condenação do Irã, mas o Brasil passa vergonha ao não apoiar essa decisão. A resolução se destina a proteger não apenas as próprias mulheres iranianas, expondo o drama que passam, mas também protegendo mulheres do mundo inteiro que eventualmente venham a enfrentar essa situação. A nossa colega Sônia Blota, correspondente do grupo Bandeirantes de Comunicação em Paris, me disse que o Irã foi o país em que ela foi mais maltratada em todo o mundo, apenas por ser mulher.
É exatamente esse país que o governo Lula resolveu passar pano, o que é um horror. Em 2024, tendo que falar disso, é um governo que tem tantas plataformas e promessas a respeito dos direitos femininos e dos direitos das mulheres. A sociedade clamou por uma mulher no STF, mas o pedido não foi atendido. Ministérios também perderam espaço para homens dentro do governo federal. Mas mesmo assim, o governo segue lidando e prometendo igualdade, o que parece contraditório.
O governo Lula resolveu se abster numa resolução da ONU que condena o Irã pela repressão contra mulheres. É um caso de hipocrisia, pois o governo adota o discurso de defesa dos direitos das mulheres, mas na prática, a teoria é bem diferente. No governo Lula, quantos casos de assédio sexual a mulheres já foram denunciados? O Ministro dos Direitos Humanos assediou uma colega de trabalho durante 2 anos e nada foi feito até que uma ONG denunciou o ministro publicamente.
A gente conhece toda essa história e não por acaso até agora é algo que vem sendo mantido em banho-maria, a demora conspira exatamente em favor do esquecimento. É preciso não esquecer. Em outros Ministérios, como os direitos humanos e o das mulheres, já houve outras denúncias de assédio moral e sexual. Por coincidência, hoje em Brasília, tivemos a notícia de que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios finalmente denunciou a justiça o vice-presidente do PT, Vilmar Lacerda.
Ele foi preso em 24 de agosto passado por participar de orgias envolvendo meninas menores de idade, meninas crianças de 12 e 13 anos. Ele estava preso, foi mantido preso pela justiça, e agora o Ministério Público o denunciou à justiça. Esse assunto desapareceu da mídia, como se não houvesse acontecido. Se o Ministério Público não tomasse a iniciativa, a gente ia ficar um muito tempo sem ter o que falar a respeito desse caso.
É um grupo político e um governo que adota um discurso politicamente correto, mas a prática é muito diferente disso. Ainda bem que temos a gente, você aí com os bastidores para trazer as notícias. Obrigado por ouvir!
Fonte: ©️ Band Jornalismo