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Movimento sem terra invade fazendas no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai.
Dois casos de invasões a propriedades rurais foram registrados no Rio Grande do Sul, próximo à capital Porto Alegre. Sem-terra reivindicam direitos e mais espaço para suas famílias. A situação ainda está tensa, com policiais mobilizados para evitar conflitos.
Essas invasões são resultado de uma longa disputa pela posse da terra, que muitas vezes envolve desocupações e reintegrações de posse. Os sem-terra argumentam que essas áreas estão subutilizadas e poderiam ser produtivas se fossem divididas entre famílias que realmente as trabalhariam. A questão das invasões e ocupações de terras é complexa e envolve não apenas a aplicação da lei, mas também questões sociais e econômicas profundas. O diálogo entre as partes é fundamental para encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos.
As Invasões e Ocupações de Terras no Rio Grande do Sul
Duas fazendas localizadas no município de Pedras Altas, próximo à fronteira com o Uruguai, foram invadidas hoje pela manhã por cerca de 400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST). Essas propriedades, situadas na região sul do Rio Grande do Sul, são destinadas à pecuária. Além disso, o MST também promove ‘vigílias’ em outras cidades do estado, incluindo Porto Alegre, onde estão concentrados na área que pertence ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e na sede regional do Ministério da Agricultura.
Desocupações e Retiradas
O governo do Rio Grande do Sul informou que a Brigada Militar desocupou uma das fazendas invadidas ao longo do dia, e que a retirada dos sem-terra ocorreu de forma pacífica. Além disso, o Batalhão de Choque foi enviado à cidade de Pedras Altas para realizar a reintegração de posse da outra propriedade.
Reações e Consequências
Entidades de criadores de animais repudiaram a ação do MST, e o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, afirmou que os produtores foram surpreendidos com a volta das invasões. Pereira também declarou que os produtores estão mobilizados e trabalhando junto às autoridades para evitar que essas ações voltem a ocorrer, pois trazem insegurança jurídica aos produtores rurais e podem causar destruição ao estado.
Fonte: ©️ Band Jornalismo