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Inscrita, deu like e compartilhou. Siga no Instagram: @bandbahia, @brasilurgentene, @uzielbueno e no Twitter: @bandba. Prisão preventiva de policial militar por homicídio cometido em legítima defesa, sem licença da PM.
Em meio à comoção nacional, a polícia civil solicitou a prisão preventiva do policial militar responsável pela morte do jovem Gabriel, de apenas 17 anos, na Avenida Garibalde, em Salvador. O caso ganhou grande repercussão após nossa equipe ser a primeira a divulgar as imagens nas redes sociais.
A família da vítima está indignada e busca justiça. Até o momento, oito pessoas já prestaram depoimento sobre o caso. A atuação da polícia civil é fundamental para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita. O policial envolvido na morte do jovem Gabriel deve ser responsabilizado por seus atos.
Policial Militar é Investigado por Homicídio
O policial militar, Marlon da Silva Oliveira, foi ouvido por mais de 4 horas em depoimento na sede do Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa. Ele alegou ter agido em legítima defesa, pois havia sido assaltado pelos jovens. A namorada do policial militar, que presenciou o crime, confirmou essa versão.
No entanto, a Polícia Civil não considerou esse argumento e pediu a prisão preventiva do policial militar. A autoridade judiciária entendeu que não se tratava de uma matéria a ser analisada pelo plantão e declinou da tribuição, remetendo para uma das varas do julgamento.
O crime aconteceu no Alto de Onina, na noite do último domingo. Uma moradora registrou tudo, e as imagens mostram Gabriel e o amigo Aziel rendidos no chão. O policial de camisa amarela chuta e chega a pisotear as vítimas. Nas imagens, é possível ver ainda que a namorada do policial militar acompanha toda a cena.
Após dar pelo menos 10 tiros, o homem passa por cima das vítimas e entra no carro. Gabriel Costa, de 19 anos, morreu no local, e o amigo dele, Aziel Costa, também foi atingido e está internado em estado grave.
Dias antes do crime, Gabriel havia sido preso por desacato. Segundo as investigações, o policial militar Marlon Oliveira está de licença da PM e já responde por um homicídio cometido em 2022. Ele tem outros processos arquivados.
A família de Gabriel pede justiça e responsabilização do culpado. A mãe de Gabriel, Dona Marlene, afirma que o autor do fato tem que explicar o que fez e que foi muita maldade.
O vídeo da execução foi divulgado nas redes sociais e mostra o policial militar atirando a queima-roupa contra os jovens. A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva do policial militar, e a Polícia Militar da Bahia está esperando uma ordem judicial para fazer isso.
O comando da Polícia Militar já poderia ter tomado essa atitude e colocado o policial militar em proteção, mesmo da própria policial, já que ele foi tirado das funções e não pode usar arma de fogo.
Fonte: ©️ Band Bahia Oficial