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Cinco pessoas foram presas por adulterar leite vencido com produtos químicos no Rio Grande de Sul e São Paulo.
No Rio Grande do Sul e São Paulo, cinco pessoas foram presas por adulterar leite vencido utilizando produtos químicos, como a ureia, para alterar a data de validade e torná-lo novamente comercializável. Essa prática de fraude pode causar sérios problemas de saúde aos consumidores, pois o leite já não está mais em condições de consumo.
A adulteração de alimentos é um crime grave e pode resultar em multas pesadas e até mesmo prisão. Nesse caso, as autoridades descobriram que as pessoas presas estavam alterando a data de validade do leite e revendendo-o em mercados e supermercados. A polícia investiga se há mais pessoas envolvidas nessa fraude e se outros produtos também foram adulterados. A segurança alimentar é fundamental para a saúde pública.
Investigação descobre adulteração em leite e derivados
A investigação do Ministério Público revelou que a empresa Diate adicionava produtos químicos como soda cáustica e água oxigenada ao leite e derivados. Essas substâncias são usadas para alterar o pH do alimento e evitar que produtos que possivelmente já não eram mais aproveitáveis fossem industrializados e vendidos. A empresa recebia grande quantidade de leite com acidez elevada, ou seja, leite que já estava azedando.
Fraude é descoberta em fábrica de laticínios
Os indícios de fraude foram encontrados em produtos da fábrica de laticínios Diate, localizada em Taquara, a 80 km de Porto Alegre. O dono da empresa foi detido em São José do Rio Preto, no interior paulista. Cinco pessoas foram presas, incluindo um engenheiro químico que já havia sido denunciado pelo Ministério Público em 2015 por adulteração de leite. Ele estava trabalhando como assessor, orientando a adulteração, ajuste e recuperação de leite em decomposição, ou seja, leite ácido.
Produtos adulterados eram vendidos em vários estados
Segundo o Ministério Público, a fábrica vendia produtos para vários estados brasileiros. Novas amostras estão em análise para confirmar os produtos e lotes adulterados. O Ministério da Agricultura interditou a indústria de laticínios. O Ministério Público entrou em contato com a Diate, mas não houve retorno.
Fonte: ©️ Band Jornalismo