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Este ano, na Bahia, a violência contra as mulheres atingiu níveis alarmantes, com 92 mulheres vítimas de feminicídio. O problema é tão grave que, só nos últimos dias, foram registrados pelo menos cinco casos de feminicídio.
A violência contra as mulheres é um problema que pode levar ao feminicídio. Além disso, a agressão e o assassinato são crimes que podem ser cometidos contra elas. É importante que haja políticas públicas eficazes para enfrentar essa questão e garantir a segurança e o bem-estar das mulheres. É preciso mudar essa realidade.
Violência contra a Mulher
Em Salvador, no último domingo, uma mulher foi morta a tiros, e o principal suspeito é o marido, um policial militar. Na manhã seguinte, mais uma vítima: uma vendedora foi agredida com golpes de faca pelo ex-companheiro dentro de um shopping. O caso ocorreu no shopping do bairro do Itaigara. A vendedora, Cristiane Souza, de 38 anos, foi faqueada pelo companheiro. Segundo testemunhas, foram pelo menos 10 facadas. O agressor, de camisa vermelha, foi contido por populares e pelos seguranças do estabelecimento.
Depois do crime, Cristiane saiu de cadeira de rodas, coberta por panos. Dois ambulâncias do Samu e uma viatura da polícia estavam na saída do estabelecimento. Segundo informações de testemunhas, o casal, que tem um filho de 8 anos, estava separado e o agressor não aceitava o término da relação. Vendedores do shopping ainda contaram que, depois do crime, a vítima, mesmo ferida, perguntou muito preocupada como o filho estava.
O agressor está custodiado no Hospital Geral do Estado. A vítima também foi levada para a mesma unidade de saúde. ‘Muito triste. Espero que ela esteja bem, né? Que foi socorrida pela SAMU, né. Então, eu espero que ela esteja bem. Porque é uma situação horrível, né. Poça, não quer mais separar. Não sei se ela tava separada ou não, né. Não precisa chegar a esse ponto.’
O Shopping Passeio emitiu uma nota, confirmando o crime e dizendo que Cristiane passa bem. Outro crime contra a mulher aconteceu em uma casa no bairro do Bonfim. As marcas de sangue ainda estavam no imóvel, no chão, roupas e cacos de vidro espalhados, bebida, munições e a certidão de casamento foi encontrada rasgada.
No domingo, a vendedora Gace da Silva Bonfim, de 26 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência. O crime aconteceu 5 dias após o casamento de Gace com o policial João Paulo Freire, que está sendo acusado pela família de ser o autor do disparo. A irmã da vítima, Kelly da Silva, contou que, no momento do crime, a mãe do PM, o irmão gêmeo e o filho dele, o menino de 5 anos, fruto de uma relação anterior, também estavam no local.
Um vídeo feito por vizinhos mostra o saudado e a família deixando a casa. O suposto autor do crime diz que Gace se matou. ‘Minha irmã foi vítima de um feminicídio. Minha irmã não se suicidou, não. Ela não ia deixar a filhinha dela, de 7 anos, não ia.’ A polícia investiga o caso. A família pede que a justiça seja feita.
‘A única coisa que a gente quer no momento é que a prisão dele seja decretada. Ele precisa ser preso. A gente tá com medo, tá com medo de segurança. Ele precisa ser preso. Ele não é daquela de Salvador. A família dele, ele diz que é. Então, se ele fugir, vai ficar mais um caso impune.’
Golpes de Faca e Violência Doméstica
O caso de Cristiane é mais um exemplo de violência doméstica e agressão contra a mulher. Segundo informações de testemunhas, o casal estava separado e o agressor não aceitava o término da relação. A vítima, mesmo ferida, perguntou muito preocupada como o filho estava.
O agressor está custodiado no Hospital Geral do Estado. A vítima também foi levada para a mesma unidade de saúde. O Shopping Passeio emitiu uma nota, confirmando o crime e dizendo que Cristiane passa bem.
Os casos de feminicídio e assassinato de mulheres são alarmantes e precisam ser combatidos. A impunidade e a falta de segurança para as vítimas e suas famílias são preocupantes. É necessário que a justiça seja feita e que os autores sejam punidos.
Fonte: ©️ Band Bahia Oficial