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O Superior Tribunal Militar reduziu as penas de oito militares do Exército condenados pelas mortes do músico Evaldo Santos e do catador Luciano Macedo.
A morte de Evaldo Santos em 2019, no Rio de Janeiro, chocou a opinião pública. O que aconteceu foi um caso de confusão por parte dos militares, que confundiram o carro da vítima com o de criminosos.
O incidente resultou em 62 tiros contra o veículo, levando ao falecimento de Evaldo Santos. Esse trágico episódio é um exemplo de como a morte pode ocorrer de forma abrupta e injusta. A justiça é um direito que deve ser garantido a todos.
O Luto Pela Morte
A tragédia da Morte de Evaldo e Luciano Macedo ainda ressoa fortemente. Evaldo, que estava a caminho de um chá de bebê com sua família, teve sua vida ceifada tragicamente. Já Luciano, um catador de lixo que tentou ajudar a família de Evaldo, foi baleado e, apesar de socorrido, não resistiu à gravidade dos ferimentos, levando à sua Morte.
Justiça Militar e o Óbito
A ação que resultou no falecimento de Evaldo e Luciano envolveu militares, levando o caso à justiça militar. Em outubro de 2021, 18 militares foram condenados a penas que variavam de 28 a 31 anos de prisão. Os advogados desses militares alegaram legítima defesa e recorreram da decisão da justiça.
Redução das Penas e a Controvérsia
Recentemente, o Superior Tribunal Militar acatou parte do recurso e reduziu as penas de oito dos condenados para 3 anos, passando para o regime aberto. Essa decisão gerou controvérsia, especialmente considerando a gravidade do falecimento de Evaldo e Luciano. A redução das penas, de 28 a 31 anos para apenas 3 anos, é vista por muitos como uma medida que minimiza a severidade do crime cometido, levantando questões sobre a justiça e a responsabilização dos envolvidos.
Fonte: ©️ Band Jornalismo