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Haddad discute Orçamento de 2025 com Lula no Palácio do Planalto e descarta aumento do IOF para conter o dólar.
No Brasil, o orçamento é um documento fundamental para a gestão financeira do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o orçamento de 2025 foi o foco de discussão em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o encontro, Haddad abordou a importância de se estabelecer um orçamento equilibrado, que permita ao governo investir em áreas estratégicas, como infraestrutura e educação, sem comprometer a estabilidade financeira do país. Além disso, o ministro também discutiu a possibilidade de implementar um IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) mais justo e eficaz, que não onere excessivamente os contribuintes. É fundamental que o orçamento seja aprovado com antecedência para que o governo possa planejar suas ações de forma eficiente. Um orçamento bem planejado é essencial para o crescimento econômico do país.
Orçamento de 2025: Prioridade para o Governo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a possibilidade de aumento do IOF para conter a subida do dólar e a saída da moeda do país. Em seu primeiro despacho oficial de 2025, no Palácio do Planalto, ele deixou claro que o assunto principal da conversa com o presidente Lula foi o Orçamento de 2025.
O ministro lembrou que o Orçamento ainda não foi aprovado, o que geralmente ocorre no ano anterior para o ano seguinte. No entanto, devido à movimentação no Congresso Nacional para aprovar projetos importantes, como a reforma tributária e o corte de gastos, o Orçamento ainda não foi aprovado.
Haddad enfatizou que o Orçamento é prioridade para o governo e que vai conversar com a nova equipe do Congresso Nacional, tanto da Câmara dos Deputados como do Senado Federal, assim que definirem a nova equipe. Ele também lembrou que o Congresso vai passar por eleições a partir de fevereiro para decidir quem será o novo presidente do Congresso e do Senado Federal.
O ministro disse que vai conversar com o relator do projeto do Orçamento de 2025, Ângelo Coronel, assim que a volta aos trabalhos começarem em fevereiro. A expectativa é que o Orçamento seja votado depois do Carnaval, mas Haddad já disse que é prioridade e vai ser votado ainda quando voltar os trabalhos, no dia 3 de fevereiro.
Haddad foi questionado sobre a possibilidade do Orçamento não ser aprovado o quanto antes e afirmou que não interfere em nada, mas teremos algumas restrições no Orçamento.
Mudando de assunto, ele falou também sobre o dólar, negando que existe qualquer possibilidade de subir o imposto sobre operações financeiras, conhecido como IOF, para conter a alta do dólar. O dólar está em uma crescente alta nos últimos dias, com algumas quedas também na cotação, e Haddad afirmou que não vai interferir nesse primeiro momento.
Ele também cancelou as férias que tinha agendado para cuidar da esposa, que teve uma cirurgia, mas ela já está bem e se recuperou. Haddad espera que o Orçamento seja votado esse ano e frisou que caso não seja votado ainda nesse mês, no próximo mês de fevereiro, não vai trazer um problema para o país.
Orçamento de 2025: Desafios e Prioridades
O Orçamento de 2025 é um desafio para o governo, que precisa equilibrar as contas públicas e garantir a estabilidade econômica. Haddad enfatizou que o Orçamento é prioridade e que vai trabalhar para garantir sua aprovação o mais rápido possível.
Ele também lembrou que o Congresso Nacional tem um papel fundamental na aprovação do Orçamento e que vai trabalhar em estreita colaboração com os parlamentares para garantir sua aprovação.
O ministro também negou que existe qualquer possibilidade de subir o IOF para conter a alta do dólar, o que é um sinal de que o governo está comprometido em manter a estabilidade econômica e não vai recorrer a medidas precipitadas para conter a alta do dólar.
Em resumo, o Orçamento de 2025 é uma prioridade para o governo e Haddad está comprometido em garantir sua aprovação o mais rápido possível. O ministro também enfatizou que o governo está comprometido em manter a estabilidade econômica e não vai recorrer a medidas precipitadas para conter a alta do dólar.
Fonte: ©️ Band Jornalismo