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No Brasil, o mercado de trabalho e os programas sociais se mostraram fundamentais na redução do número de pessoas abaixo da linha da pobreza. A desigualdade no país, embora ainda persistente, viu uma leve diminuição graças a esses fatores.
A informalidade no mercado de trabalho também foi um desafio enfrentado pelo país, afetando a estabilidade financeira de muitos brasileiros. No entanto, os esforços para combater a pobreza e o desemprego através de políticas públicas específicas começaram a apresentar resultados positivos, contribuindo para a melhoria nas condições de vida da população mais vulnerável e, por conseguinte, na redução da desigualdade.
A luta contra a desigualdade social
Edjan sonha em voltar ao mercado de trabalho para garantir um plano de saúde para os filhos e outros benefícios da carteira assinada. Seu marido também está desempregado, e a bolsa família é a única renda que a família tem no momento. Embora a bolsa família ofereça um alívio, Edjan sabe que não pode se apegar a ela para sempre.
Segundo o IBGE, programas sociais como o Bolsa Família foram fundamentais para amenizar a desigualdade social no país em 2023. O número de pessoas abaixo da linha da pobreza caiu de 67 milhões para 59 milhões, o menor patamar desde 2012. Além disso, a quantidade de brasileiros na extrema pobreza também diminuiu de 12 milhões para 9 milhões, pela primeira vez ficando abaixo dos 5%.
O Bolsa Família garante um mínimo de dignidade, incluindo alimentação, moradia e oportunidades para que as pessoas possam se levantar e procurar emprego. Além dos programas sociais, o mercado de trabalho também foi fundamental para essa melhora, com 100 milhões de pessoas ocupadas, o patamar de 2023 foi o maior já registrado.
No entanto, o estudo do IBGE também destaca que um dos grandes desafios do mercado de trabalho ainda é a informalidade, que não teve queda significativa e representa 40% dos trabalhadores, principalmente negros e pardos. A informalidade estimula a exploração e a desigualdade social, tornando a política social um instrumento fundamental para combater isso.
O emprego como elemento fundamental para a emancipação
O emprego é por si só o elemento fundamental para a emancipação da pessoa, mas quando você não tem emprego e vive em uma sociedade muito desigual, os empregos são precários e estimulam a informalidade. A política social é o principal instrumento para combater a desigualdade e a pobreza, oferecendo oportunidades para que as pessoas possam se levantar e melhorar sua situação.
Edjan é um exemplo disso. Ela foi contratada recentemente como copeira por um hospital de Salvador e sua primeira carteira assinada é um passo importante para melhorar a vida de sua família. Sua meta é terminar a casa onde mora com três filhas, e ela sabe que o emprego é fundamental para alcançar esse objetivo. Embora a bolsa família tenha sido um ponto de partida, Edjan sabe que precisa de um emprego para garantir um futuro melhor para si e sua família.
Fonte: ©️ Band Bahia Oficial