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Comerciantes da praia do Porto da Barra estão se adaptando ao novo modelo de reordenação, que entrou em vigor hoje, em decorrência da controvérsia em torno do espaço disponível na faixa de areia. A partir de agora, cada um deles só tem permissão para alugar até 10 kits de sombreiro e cadeiras, visando garantir maior conforto e segurança para os banhistas.
Essa medida busca evitar que os vendedores e ambulantes ocupem excessivamente o espaço, garantindo que todos os transeuntes tenham onde se acomodar. Além disso, os comerciantes devem respeitar as regras estabelecidas para a utilização dos kits, sob pena de perderem o direito de permanecer na praia. A reordenação traz mais organização para a praia. Agora, os permissionários precisam planejar melhor a disposição de seus produtos.
Comerciantes e Banhistas: Uma Questão de Espaço e Harmonia
No Porto da Barra, o azul e branco dominam a faixa de areia, especialmente em dias de sol forte e calor. Recentemente, a prefeitura implementou uma reordenação da praia, limitando a quantidade de kits que os comerciantes podem alugar para os banhistas. Cada kit deve conter três cadeiras, uma mesa e um sombreiro, mas alguns permissionários não respeitam essa regra, acumulando centenas de cadeiras e invadindo o espaço dos banhistas e colegas de trabalho.
Para os comerciantes, essa limitação pode significar uma redução drástica na receita. Um comerciante local afirma que a nova regra o obrigou a reduzir drasticamente a quantidade de cadeiras, o que pode afetar negativamente seus negócios. Ele acredita que a regra é injusta e que os permissionários deveriam ser livres para alugar quantas cadeiras quiserem, desde que respeitem o espaço dos outros.
Já para os banhistas, a limitação pode ser um alívio. Muitos reclamam da falta de espaço na praia e da dificuldade em encontrar um local para se sentar. Tamara, que foi à praia com sua filha de 9 anos, teve dificuldade em encontrar um lugar perto do mar e acredita que a praia pública deveria ser um espaço livre para todos, sem a necessidade de alugar equipamentos.
A prefeitura afirma que a reordenação da praia é necessária para garantir um convívio harmônico entre os comerciantes e os banhistas. Os agentes da COP e da Secretaria Municipal de Ordem Pública realizam fiscalizações para garantir que as regras sejam respeitadas, mas ninguém foi autuado até agora.
Enquanto isso, os comerciantes continuam a se adaptar às novas regras, tentando encontrar um equilíbrio entre a necessidade de ganhar a vida e a necessidade de respeitar o espaço dos outros. A vendedora de bebidas afirma que está seguindo a determinação, mas que tem perdido vendas devido à limitação. Os ambulantes também precisam se adaptar, encontrando um equilíbrio entre a comodidade que oferecem aos banhistas e a necessidade de respeitar o espaço dos que preferem levar seu próprio equipamento.
A questão do espaço na praia é complexa e envolve a necessidade de equilibrar os interesses dos comerciantes, banhistas e ambulantes. A prefeitura precisa encontrar uma solução que atenda às necessidades de todos, garantindo um convívio harmônico e um espaço agradável para todos.
Fonte: ©️ Band Bahia Oficial