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Guerra comercial entre EUA e China. Estados Unidos aumentam impostos de importação. Acordo México é assinado. Taxa de juros sobe.
O governo brasileiro está aliviado com o acordo de Trump e México para suspender a imposição de tarifas de importação por um mês. Isso significa que o governo brasileiro poderá manter a estabilidade econômica e evitar impactos negativos na balança comercial com os EUA. O presidente Jair Bolsonaro já havia manifestado preocupação com a possibilidade de tarifas mais altas e agora pode respirar aliviado com a suspensão. A decisão é um grande alívio para a economia brasileira.
A administração de Trump havia ameaçado impor tarifas de 5% sobre todas as mercadorias mexicanas a partir de 10 de junho, mas o acordo evitou essa medida. As autoridades brasileiras estavam preocupadas com a possibilidade de uma escalada comercial entre os EUA e o México, que poderia afetar negativamente a economia brasileira. O poder executivo brasileiro agora pode se concentrar em outras questões econômicas e políticas, sem a ameaça de tarifas mais altas. A estabilidade econômica é fundamental para o crescimento do país.
O Governo Brasileiro e a Guerra Comercial
O governo brasileiro está atento à guerra comercial entre os Estados Unidos e diversos países, mas até agora tem se mantido de fora. Isso trouxe um alívio especialmente com o acordo fechado com o México para suspender as sanções por um mês. Essa postergação da imposição de tarifas impulsionou ativos emergentes, como o Brasil, e o Real foi apreciado em 0,4%, fechando em R$ 5,82. Além disso, as taxas de juros também recuaram.
A Administração e as Autoridades
Conversei com dois integrantes da equipe econômica, que observaram que o governo está alerta, mas imaginando que não vai ser atingido nesse momento. Pelo contrário, o governo brasileiro está sendo beneficiado. A China, em retaliação a Trump, impôs tarifas a alguns produtos americanos e disse que vai comprar mais do Brasil e de outros países. Portanto, o Brasil pode ter um benefício indireto.
O Poder Executivo e as Relações Comerciais
Ao contrário de outros países que estão sofrendo retaliações mais fortes, como o Canadá, o Brasil não tem um déficit nas contas com os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm um déficit de US$ 5,55 bilhões com o Canadá, enquanto o Brasil compra mais dos Estados Unidos do que vende. O Brasil comprou US$ 40,3 bilhões em produtos americanos no ano passado e vendeu US$ 40,5 bilhões. Isso resulta em um déficit de US$ 253 milhões a favor dos Estados Unidos.
A Administração e as Questões de Imigração
A prioridade do governo é combater o déficit e também usar as tarifas para impor outras questões, como a imigração, por exemplo, com o México. No entanto, com o Brasil não existe isso e não existe o déficit. Portanto, imagina-se que o Brasil vai ficar um bom tempo fora da mira de Trump ou que as tarifas não vão ser tão amplas e fortes como ele está fazendo com outros países.
O Governo e o Comércio Internacional
Além disso, os Estados Unidos já não são há muito tempo o principal parceiro comercial do Brasil. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e o Brasil exporta 12% de sua produção para os Estados Unidos. Embora seja um mercado importante, o governo brasileiro está atento, mas não é uma sentença de morte se houver algum tipo de tarifa sobre alguns produtos.
Fonte: ©️ Band Jornalismo