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Receita Federal recua em medida infeliz sobre PIX após críticas.
O governo brasileiro tem sido alvo de críticas constantes em relação às suas decisões, especialmente quando se trata de medidas que afetam a população de forma direta. A recente instrução normativa da Receita Federal, editada em setembro do ano passado, é um exemplo disso. O governo decidiu voltar atrás nessa medida, mas não por causa de fake News, como alguns podem pensar. Na verdade, a decisão foi influenciada por pessoas da oposição que apresentaram argumentos contrários à medida, destacando seus possíveis impactos negativos.
A administração do país é um processo complexo que envolve a tomada de decisões difíceis, e o poder do governo deve ser exercido com responsabilidade. A autoridade do governo é fundamental para garantir a estabilidade e a segurança da população, mas também é importante ouvir as vozes da oposição e considerar as consequências de cada medida. No caso da instrução normativa da Receita Federal, o governo decidiu voltar atrás após o deputado Nicolas Ferreira criar um vídeo que detonou a medida, alcançando mais de 200 milhões de visualizações. Isso mostra que a opinião pública é um fator importante a ser considerado pelo governo. É fundamental ter transparência e comunicação eficaz para evitar mal-entendidos e garantir que as decisões sejam tomadas com base em informações precisas. A credibilidade do governo é essencial para manter a confiança da população.
Entendendo a Decisão do Governo
A decisão do governo de voltar atrás em uma medida específica não foi motivada por notícias falsas ou golpes, mas sim por uma realidade concreta: a Receita Federal identificou uma oportunidade de aumentar a arrecadação entre aqueles que pagam menos impostos devido à economia informal do país, que envolve dezenas de milhões de pessoas. A medida propunha um monitoramento que ajudaria a descortinar essa realidade, o que é um objetivo legítimo da administração. No entanto, o governo, que tem uma autoridade para tomar decisões, acabou recuando devido à crise gerada por essa medida, que reforçou o atributo negativo de buscar sempre arrecadar mais do que cortar despesas, um poder que pode ser questionado.
A história recente do governo mostra que, quando uma medida reforça um atributo negativo, ela tende a gerar crise. Um exemplo disso é a tentativa do governo Fernando Henrique Cardoso de mudar o nome da Petrobras para Petrobras com x em 2000, uma decisão que foi alvo de críticas devido à percepção de que era uma forma de viabilizar a privatização da empresa. Essa decisão foi tomada no dia 19 de dezembro de 2000, e a reação negativa foi tão forte que o governo acabou desistindo da ideia. A Petrobras, uma empresa estratégica para a economia do país, não mudou de nome até hoje, graças à administração e à autoridade do governo da época.
A Lição da História
A lição da história é que, quando um governo faz algo que reforça um atributo negativo, como a fúria arrecadatória ou a privatização, ele tende a ser derrotado. No caso da medida recente, o governo poderia ter aprendido com a história e desistido da ideia, como fez Fernando Henrique Cardoso. Em vez disso, o presidente Lula optou por usar a Polícia Federal para caçar fake News e fraude, como se o erro pela medida infeliz e pessimamente comunicada tivesse sido dos outros e não do governo dele. Isso mostra que o governo ainda não entendeu a lição da história e continua a cometer os mesmos erros, o que pode ter consequências negativas para a economia e a sociedade, afetando a autoridade e o poder do governo.
A decisão do presidente Lula de sancionar a lei que regulamenta a reforma tributária, com vetos, é um passo importante para a administração do país, mas também é um lembrete de que o governo ainda tem muito a aprender sobre como lidar com a opinião pública e como tomar decisões que beneficiem a todos, não apenas uma parte da população. A Receita Federal, a Polícia Federal e a Petrobras com x são apenas alguns exemplos de como o governo pode agir de forma mais eficaz e justa, mas é preciso que haja uma mudança de cultura e de prioridades, para que o governo possa realmente servir ao povo e não apenas aos interesses de uma minoria, exercendo seu poder e autoridade de forma mais equilibrada.
Fonte: ©️ Band Jornalismo