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Cigarros eletrônicos, produto proibido, têm consumo crescente nas rodovias brasileiras apesar das apreensões
A questão dos vapes ainda é um grande problema no Brasil, pois eles são considerados nocivos à saúde e proibidos, mas continuam a entrar no país de forma ilegal. É importante destacar que os vapes são uma grande preocupação para as autoridades, que buscam combater o contrabando desses produtos. Além disso, é fundamental lembrar que os vapes podem causar sérios danos à saúde, especialmente em jovens e adolescentes.
Uma das principais rotas de entrada dos cigarros eletrônicos no Brasil é através das rodovias que ligam o Paraguai ao Paraná, onde as apreensões de cigarros eletrônicos mais que triplicaram nos últimos anos. Isso é um grande desafio para as autoridades, que precisam encontrar maneiras eficazes de combater o contrabando desses produtos. Além disso, é importante lembrar que o cigarro eletrônico é um produto que pode causar sérios danos à saúde, especialmente se usado de forma excessiva. É fundamental tomar medidas para prevenir o uso de vapes e cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens, para evitar problemas de saúde a longo prazo. A saúde é um direito fundamental e deve ser protegida a todo custo.
Entendendo o Consumo de Vapes
O consumo crescente de vapes no Brasil, especialmente entre os jovens, tem se tornado um desafio significativo para as forças de segurança. Os cigarros eletrônicos, proibidos desde 2009, são trazidos ilegalmente do Paraguai, onde a venda é liberada, e são altamente rentáveis, com uma unidade podendo ser revendida no Brasil por três vezes o preço de custo no país vizinho. No ano passado, as apreensões de cigarro eletrônico nas rodovias brasileiras bateram o recorde, com 623.000 unidades apreendidas, mais que o triplo do ano anterior, e 80% dessas apreensões ocorreram nas rodovias do Paraná.
Apreensões e Consequências
Em julho, foram encontrados quase 130.000 vapes em uma carreta, e o motorista acabou preso. Os produtos fabricados na China são importados pelo Paraguai e entram no Brasil por meio de caminhões que cruzam as fronteiras terrestres. A ideia é trabalhar com inteligência e informação para abordar alvos adequados e fazer o maior número de apreensões para gerar prejuízo para esses grupos. Infelizmente, quem consome esse tipo de cigarro ainda consegue comprar de forma muito fácil. Os vapes são muito prejudiciais à saúde, e podem ser ainda piores que o cigarro tradicional.
Riscos à Saúde
A nicotina presente nos vapes é em forma de sal, o que a torna agradável para o indivíduo que a usa, mesmo que ele nunca tenha fumado antes. A capacidade de usar o produto é extremamente elevada, o que faz com que o indivíduo possa chegar a 1000 ou 1500 tragadas por dia. Isso é muito mais do que um fumante convencional de cigarro, que pode dar 200 ou 250 tragadas por dia. A exposição a essa vapor e aerossol traz um maior risco de dependência, uma dependência rápida e precoce, e consequentemente, a inalação desse produto pode causar problemas respiratórios e cardiovasculares.
Prevenção e Tratamento
Muitas pessoas acreditam que o cigarro eletrônico pode ser uma opção para parar de fumar, mas não é o indicado. A pessoa que quer deixar de usar o cigarro convencional deve procurar por ajuda para parar de usar o cigarro convencional. O uso duplo de cigarro eletrônico e cigarro convencional aumenta muito o risco concomitante das duas coisas, pois você pega a combustão do cigarro convencional e a alta concentração de nicotina e de outros materiais, como metais pesados, do cigarro eletrônico. Quem usa o cigarro eletrônico e também quer se desvencilhar deve procurar auxílio na hora de dar o a definitivamente deixar de usar o produto, e uma estratégia pode ser tirar o produto do corpo, deixar lá no banheiro, para usar o menos possível, e não usar de forma coletiva.
Fonte: ©️ Band Jornalismo