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Lipedema: mudanças no estilo de vida e terapias físicas.
O lipedema é uma condição que afeta muitas pessoas, especialmente mulheres, e é caracterizada por um acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços. É importante entender que o lipedema não é apenas uma questão de estética, mas sim uma condição que pode causar dor, desconforto e limitações físicas. O lipedema pode ser confundido com obesidade, mas é uma condição distinta que requer um tratamento específico.
Além disso, o lipedema pode ser acompanhado de outras condições, como celulite e gordura localizada, que podem piorar a aparência e o desconforto. É fundamental buscar ajuda médica para tratar o lipedema de forma eficaz, pois o tratamento pode incluir uma combinação de terapias e procedimentos cirúrgicos. Os médicos Fábio Camoto e Igor Cin, especialistas em lipedema, podem fornecer orientação e suporte para ajudar a entender melhor a condição e encontrar as melhores opções de tratamento. É importante não ignorar os sintomas e buscar ajuda médica o mais rápido possível para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. O tratamento do lipedema pode ser um processo desafiador, mas com a ajuda certa, é possível encontrar alívio e melhorar a autoestima.
Entendendo o Lipedema
O lipedema é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, geralmente nas pernas, quadris e, em alguns casos, nos braços. Embora seja frequentemente confundido com a obesidade e a celulite, o lipedema possui características específicas, como a assimetria da gordura acumulada e a dor que pode ocorrer nas áreas afetadas. Muitas mulheres que sofrem com o lipedema relatam sensação de peso, desconforto e até mesmo dificuldades para caminhar devido à gordura localizada. O diagnóstico do lipedema é realizado por meio de exames clínicos e, em alguns casos, exames de imagem. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, terapias físicas, como drenagem linfática, e em alguns casos mais graves, a cirurgia para remoção da gordura.
A primeira descrição médica sobre lipedema é de 1940, mas apenas recentemente, em 2022, nos EUA, houve uma codificação da doença. Isso sugere que, apesar de não ser uma terminologia recente, o lipedema foi negligenciado por um longo período. A falta de atenção e o fato de as mulheres serem frequentemente taxadas de ter obesidade ou celulite contribuíram para essa negligência. No entanto, com o trabalho de especialistas e a diferenciação do lipedema como uma condição distinta, há um crescimento exponencial no entendimento da doença.
Sintomas e Diagnóstico do Lipedema
O lipedema cursa com dor ou não, dependendo da inflamação. A doença é caracterizada por um crescimento anormal da célula de gordura, especialmente nas coxas, joelhos, pernas e, às vezes, braços. A dor ao toque e a facilidade de ficar roxa são sintomas comuns. A importância dos bons hábitos, como exercício regular e alimentação saudável, é fundamental para diminuir a inflamação e aliviar os sintomas. A gordura localizada, como o culote, pode ser confundida com o lipedema, mas é importante definir se é apenas um acúmulo de gordura genético ou se é uma doença.
A teoria é que o estilo de vida moderno, com a industrialização dos alimentos, a falta de exercício e a perda de musculatura, pode contribuir para o desenvolvimento do lipedema. A combinação de fatores genéticos e hormonais, associada a um estado inflamatório crônico, pode desencadear a doença. Portanto, é fundamental considerar as cinco dimensões que precisam ser abordadas para entender e tratar o lipedema: estilo de vida, mudanças no estilo de vida, exames clínicos, terapias físicas e, em alguns casos, cirurgia. O lipedema é uma condição crônica, mas com acompanhamento adequado, as mulheres podem viver com mais qualidade de vida, aliviando os sintomas e melhorando a autoestima, especialmente se forem capazes de distinguir entre o lipedema e a obesidade ou celulite.
Fonte: ©️ Band Jornalismo