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Foragido da Justiça quase se tornou policial em São Paulo
O caso de um homem foragido da justiça por roubar e matar uma pessoa quase se tornou um policial é um exemplo gritante da falha no sistema de segurança do país. A notícia chocou a todos, pois o indivíduo em questão conseguiu passar por todos os testes e avaliações necessárias para se tornar um policial, mas foi descoberto no último momento. Isso levanta questionamentos sobre a eficácia do processo de seleção e a capacidade de identificar indivíduos com antecedentes criminais.
A história desse homem foragido da justiça é um lembrete de que o trabalho de um policial é extremamente importante e exige uma grande responsabilidade. Um agente de polícia, um guarda ou um oficial de polícia deve ser alguém de confiança, com um passado limpo e uma conduta exemplar. A segurança pública é um direito de todos e é fundamental que os policiais sejam treinados e capacitados para lidar com situações difíceis e tomar decisões rápidas e precisas. A confiança da população é essencial para que os policiais possam realizar seu trabalho de forma eficaz e garantir a segurança e a ordem pública. Além disso, a formação contínua é fundamental para que os policiais estejam atualizados sobre as novas técnicas e tecnologias, permitindo que eles possam lidar com os desafios cada vez mais complexos da segurança pública.
Um Caso de Incredulidade na Polícia Civil de São Paulo
Um indivíduo, que chegou a ser aprovado em várias etapas do concurso para Polícia Civil de São Paulo, demonstra uma falha no sistema de seleção de novos policiais. A função de investigador de polícia, exercida por um Policial, exige conhecimento, disciplina e, principalmente, idoneidade. Quem passa pelo concurso precisa provar que tem conduta exemplar e nenhuma ligação com o mundo do crime, sendo um Agente da lei. No entanto, um caso em São Paulo mostra que nem sempre é assim, e um foragido da Justiça com uma longa ficha criminal chegou nas últimas etapas do concurso para investigador, quase se tornando um Oficial da Polícia Civil.
Tiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, estava foragido desde 2007, mesmo assim passou por várias etapas do concurso, fez prova escrita, somou 66,3 na nota final e foi aprovado até na investigação social, aquela que avalia se o candidato tem o perfil adequado para entrar na polícia, sendo um Policial. A ficha criminal de Cristiano inclui casos graves, como já ter se passado por policial para roubar e matar em 2006, demonstrando uma clara falta de idoneidade para ser um Agente da lei. Ele usou uma viatura clonada da polícia civil, se apresentou como investigador, sequestrou um comerciante e, segundo as investigações, o executou com tiros na cabeça, um ato que um Oficial da Polícia Civil jamais cometeria.
Uma Falha no Sistema de Seleção
Mas o plano de se tornar investigador da Polícia Civil falhou, graças à atuação de um Policial que recebeu uma denúncia e prendeu o candidato. Só depois disso ele foi desclassificado do concurso, demonstrando uma falha no sistema de seleção de novos policiais. Em nota, a polícia civil diz que, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, a investigação social não pode eliminar candidatos sem condenação definitiva, o que levanta questionamentos sobre a capacidade do sistema de selecionar os melhores candidatos para serem Policiais. Segundo um jurista, não há qualquer dispositivo na legislação que permita a um foragido prestar concurso público, o que torna a situação ainda mais incrível, especialmente para um Agente da lei ou um Oficial da Polícia Civil.
A permissão do Supremo não diz respeito a pessoas com mandado de prisão expedidos, até porque existiria aí uma impossibilidade lógica, pois um Policial não pode ser um foragido da Justiça. Não pode o mesmo estado que não conseguiu prender o cidadão abrir as portas para que ele ingresse dentro do Estado livremente, especialmente como um Policial. Isso demonstra a importância de uma investigação social rigorosa e eficaz para garantir que os candidatos aprovados sejam idôneos e capazes de exercer a função de Policial, Agente ou Oficial da Polícia Civil.
Fonte: ©️ Band Jornalismo
