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Mulher vítima de violência doméstica é presa no RJ, em erro grotesco da Justiça, sem proteção da Justiça ou medida protetiva.
A busca por Justiça é um direito fundamental em nossa sociedade, e é dever do Estado garantir que ela seja aplicada de forma imparcial e justa. No entanto, em alguns casos, a Justiça pode falhar, como aconteceu com a Débora Dameno, que entrou na delegacia para denunciar as agressões do marido e acabou presa. Esse erro grotesco da Justiça de Minas Gerais levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema judiciário em proteger as vítimas de violência.
A lei deve ser aplicada de forma a proteger os direitos dos cidadãos, e a autoridade deve agir com responsabilidade e respeito ao direito das pessoas. No caso da Débora Dameno, a Justiça falhou em cumprir seu papel, e agora é necessário que sejam tomadas medidas para corrigir esse erro e garantir que a Justiça seja feita. É preciso mudar e não podemos aceitar que a Justiça continue a falhar em proteger as vítimas de violência. A Justiça deve ser um refúgio para aqueles que buscam proteção, e não um local onde sejam submetidos a mais sofrimento. A verdade deve ser revelada e a Justiça deve ser feita para que a sociedade possa confiar no sistema judiciário.
Buscando a Justiça
Débora Cristina da Silva da Maceno, uma mulher de 42 anos, carrega consigo as marcas físicas e emocionais de uma agressão, além das feridas de uma prisão injusta. Ela relata ter sido submetida a condições desumanas durante sua detenção, com apenas o chão para dormir e infestada por percevejos, o que a deixou com mordidas e coceira no corpo. No último domingo, Débora procurou a autoridade policial para denunciar as agressões sofridas por parte de seu marido, mas, infelizmente, sua busca por Justiça foi interrompida por um erro judicial. Ela foi algemada e levada para a delegacia de Petrópolis, na região serrana do Rio, onde sua voz não foi ouvida, e ela foi considerada culpada sem provas. Débora afirma ter se sentido impotente e invulnerável diante da lei, que não a protegeu como deveria.
A vítima de violência doméstica tentou explicar o engano aos policiais, mas recebeu voz de prisão e foi levada para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Ela passou dois dias de angústia, presa por um crime que não cometeu, até que o erro fosse confirmado. Na audiência de Custódia, o mandado de prisão expedido pela Justiça de Minas Gerais trazia o nome e os dados da vítima como nome dos pais, no lugar das informações da verdadeira criminosa. Esse erro foi um claro desrespeito à lei e ao direito de Débora, que foi confundida com outra pessoa de mesmo nome, mas com datas de nascimento e histórico diferentes. A vítima nasceu em Nova Iguaçu, no Rio, e nunca esteve em Belo Horizonte, o que torna o erro ainda mais gritante.
Luta pela Justiça
A Justiça de Minas Gerais assumiu o engano e reconheceu o erro, que foi um claro desrespeito à autoridade da lei e ao direito de Débora. A família da vítima disse que vai processar o estado pelo erro, que resultou em uma prisão injusta e em danos emocionais irreparáveis. Débora conseguiu uma medida protetiva contra o marido, mas afirma ter perdido a confiança na Justiça e na autoridade policial. Ela questiona se, ao procurar a polícia novamente, será ouvida e protegida, ou se será acusada injustamente mais uma vez. A proteção da Justiça é fundamental para garantir a segurança e a dignidade das vítimas de violência doméstica, e é essencial que a lei e a autoridade sejam respeitadas e aplicadas de forma justa e imparcial. A busca por Justiça é um direito fundamental, e é necessário que a sociedade e as autoridades trabalhem juntas para garantir que a lei seja aplicada de forma justa e que as vítimas sejam protegidas e respeitadas.
Fonte: ©️ Band Jornalismo